CBF vai punir severamente quem cometer atos de descriminação

A temporada para o Atlético-GO mal começou e já tem definições para o futuro. A CBF divulgou nesta última semana, que vai punir fortemente quem praticar atos discriminatórios. Então, a entidade do futebol teve que mudar uma regra no regulamento para conseguir coloca essa medida. Desta forma, a Confederação segue o STJD que julgou os primeiros casos de homofobia em 2021.

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Então, a CBF considera grave atos de homofobia como exatamente graves e podendo ter punições como: perda de pontos, mando de campo e até exclusão do campeonato. A advogada Ana Mizitori, comentou sobre a mudança em entrevista ao Portal Colorado.

“Punições mais severas como as previstas no novo Regulamento Geral de Competições de 2022 já demonstram que os casos julgados em 2021 representam apenas o início de uma luta no esporte contra toda forma de preconceito e discriminação. As entidades de administração desportiva compreenderam o papel do esporte e o alcance deste nessa batalha, agora cabe aos integrantes do movimento esportivo propor medidas e estratégias que assegurem a devida atuação da Justiça Desportiva em equilíbrio com o bom andamento da competição”, disse em entrevista ao Portal Colorado.

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No mesmo sentido, o advogado Paulo Feuz falou sobre o assunto.

“As punições devem causar o efeito necessário para que o agente se arrependa do fato e não queira praticar novamente. A CBF marcou um golaço (ao alterar o RGC). A mudança é produtiva e deve ser inibitória para novos fatos de preconceito racial praticados por membros dos clubes.”

Combate

Enfim, Ana ressalta algo bem importante. Ela destaca que o futebol pode ser utilizado para combate a homofobia no país.

“É de extrema relevância que o esporte atue como mais um canal na luta contra todas as formas de discriminação. O futebol, por exemplo, está inserido no cotidiano de muitas pessoas, as notícias ao entorno dessa modalidade estão em destaque em muitos veículos, tem um papel de influência de massas.”