Presidente do Atlético-GO indica possível saída do clube e rebate ofensas de grupo de torcedores: “Tirei esse time da lama”

Atlético-GO
Foto: Bruno Corsino/ACG

Atlético-GO e Internacional se enfrentaram nesta segunda-feira (19), no Estádio Antônio Accioly, em partida válida pela 27ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Apresentando uma atuação ofensivamente produtiva, porém sem arrematar as chances criadas, o Dragão se viu mais uma vez derrotado dentro de casa pelo placar de 2×1, com gols de Pedro Henrique (2x) e Churín. A derrota foi alvo de protesto por parte de alguns torcedores, com ofensas sendo proferidas em direção ao presidente Adson Batista, que prontamente ofereceu uma resposta na coletiva de imprensa realizada após a partida.

Atlético-GO não aproveita chances criadas, peca na defesa e acumula mais uma derrota em casa

“É um momento para mim muito triste, porque eu tirei esse time da lama. Sempre dei minha vida por esse time, aí você vê uns pedidores de ingresso, muitos aqui que me pedem, mas a ingratidão no futebol dói. Eu sou um cara maior do que isso, se eu sentir que não sou importante para o Atlético como sempre fui, sou o primeiro a sair. Não mereço e não preciso passar por essas situações”, disse o mandatário sobre sua influência na reconstrução do Atlético-GO.

“Tenho certeza que tem pessoas que nunca viu o Atlético tomar de 7 ou 8 a 0 do Minaçu, porque o Atlético era um lixo, e hoje é um clube respeitado. Esses momentos sempre vão existir, se perder ou cair de divisão, mas eu tenho grandeza para assumir as minhas atitudes”, completou.

Já sobre sua permanência como mandatário máximo do Dragão, Adson fez questão de revelar o cansaço da vida no meio do futebol, admitindo que pretende levar o Atlético-GO de volta a Série A e, depois, repensar sua posição dentro da instituição. “O futebol pra mim é minha vida, mas pode ter certeza que está nos finalmente. Vou voltar o Atlético para a Série A e vou repensar muita coisa, porque não vale a pena. Pessoa de bem, que tem princípios, que cuida do dinheiro do clube. Mas, infelizmente o que eu recebo é isso [protesto]. Não vale a pena ser dirigente de futebol”, finalizou.

AGENDA

Imerso em uma situação emergencial na Série A do Campeonato Brasileiro, o Atlético-GO se vê diante de mais um longo período de descanso e preparação para que o clube possa tentar impor uma revolução em sua campanha, para isso precisando enfrentar o Corinthians, em plena Neo Química Arena, no dia 28 de setembro (quarta-feira), às 19h.