Diretoria de olho! Atlético-GO passa a contar com somente um atleta de criação no meio-campo após saídas

Ao final da temporada deste ano, o Atlético-GO concretizou o tão temido rebaixamento à Série B ao encerrar a Série A do Campeonato Brasileiro na 18ª colocação posição, com 36 pontos. O descenso e o final de 2022, além de lamentados, vem causando diversas repercussões dentro e fora do Dragão, entre elas a saída de algumas peças do elenco de Eduardo Souza, fato que vem causando um problema estrutural para a diretoria em relação a montagem do plantel para 2023.

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Concretizada na semana passada, a rescisão do vínculo de Jorginho trouxe diversas repercussões para o Atlético-GO no decorrer deste final de ano e começo da nova temporada. Não só por conta do adeus a um jogador emblemático e que ostentava o recorde de segundo atleta a mais ter vestido o manto do Dragão na história do clube, mas a saída do meio-campista escancarou um problema estrutural do plantel rubro negro: a falta de opções de atletas de criação no setor de meio-campo.

Durante os momentos de baixa de Jorginho neste temporada de 2022 – em que o jogador se viu relegado ao banco de reservas -, Wellington Rato se mostrou como a opção preferida e o herdeiro natural da camisa 10 deixada pelo veterano. Rato, porém, aparenta estar cada vez mais perto de uma transferência para outro clube do futebol brasileiro, o que significaria que Eduardo Souza contaria somente com Shaylon para seu setor criativo.

Aproveitando momentos de altos e baixos no ano de 2022, Shaylon se mostrou como um dos jogadores mais utilizados no plantel rubro negro, tendo atuado em 55 partidas, marcando 12 gols e concedendo quatro assistências. Entre seus destaques da temporada se encontraram suas atuações na conquista do Campeonato Goiano, enquanto sua queda de rendimento se tornou evidente nas disputas do Brasileirão, Copa Sul-Americana e Copa do Brasil, fato que obriga a diretoria do Dragão a buscar outros nomes no mercado de transferências.