Paulo Maskote
No dia 24 de maio de 2016 a rádio 730, que se diz detentora da maior audiência do rádio esportivo goiano e defensora do futebol em Goiás, gravou em sua trajetória um momento vergonhoso de descaso para com os torcedores goianos. Temos três times goianos disputando a série B, Goiás 15º no ranking da CBF, Atlético 28ª posição e Vila Nova 44ª posição. Até o inicio dessa terceira rodada, e ainda após, o Atlético era o mais bem posicionado dos clubes goianos na série B, dividindo a liderança, com o mesmo número de pontos, com o Vasco da Gama. Porém mesmo o Atlético sendo o melhor dos goianos na série B essa rádio decidiu que só iria cobrir e mandar equipe para transmitir os jogos de Goiás e Vila Nova. Resultado: A Rádio 730 cobriu as derrotas de Vila e Goiás e não esteve presente na única vitória goiana dessa rodada na série B, perdeu a transmissão da brilhante vitória do Atlético sobre o Ceará, mantendo 100% de aproveitamento em três jogos. Ainda bem que a comunicação do clube se destacou oferecendo muitas notícias e a cobertura do jogo.
Qual o critério de uma rádio que se diz ” representante do futebol goiano” de excluir o time que divide liderança na tabela da série B ? Excluir um time que está melhor posicionado no ranking da CBF que o outro time que teve o jogo transmitido?(Nesse caso o Vila Nova). O criterio é de não transmitir jogos do time de menor torcida ? Quer dizer que de 1943 até 1975 nenhuma radio deveria transmitir jogos do Goiás, já que tinha a menor torcida da capital ? Esse meio de comunicação se caracteriza cada vez mais como uma imprensa marrom, parcial e preconceituosa. Já não bastassem as matérias pró governo estadual, que tem tudo a ver com os patrocínios desse mesmo Governo à radio, agora resolveram perseguir o time mais tradicional de Goiás, o primeiro campeão goiano, o time mais antigo da capital. O grosso do patrocínio que sustenta essa rádio é verba estatal, e os milhares de atleticanos pagam imposto da mesma maneira que os torcedores de outros clubes, então por que essa perseguição e desrespeito ? Desrespeitam com isso os seus ouvintes, nosso futebol, a instituição Atlético e o torcedor atleticano.
E isso não é de hoje, recentemente o diretor geral da rádio, o comentarista Nivaldo Carvalho, atacou a torcida atleticana com termos preconceituosos, dizendo que o Dragão não tem torcida e que os poucos que restam se resumiriam à ” Turma da Naftalina”. Vejam a resposta que demos à época: https://dragaogoiano.com/respeite-as-cores-nivaldo-carvalho/ . Outro episódio marcante e que demonstra a perseguição dessa rádio ao Atlético foi a eleição das “Feras do Goianão”, que não elegeu nenhum jogador do Dragão entre as 12 posições avaliadas . Lutando contra toda lógica e seriedade, o Atlético que terminou em 3º lugar no campeonato e com a defesa menos vazada, não teve nenhum defensor eleito para essa seleção. Alguém me explique como um time pode ter a melhor defesa do campeonato e nenhum goleiro, lateral, zagueiro ou volante estar entre os melhores do campeonato? Como esse time teve a melhor defesa então? Perguntem à falta de critérios da Rádio 730.
Essa rádio e sua direção tem que se lembrar que se puderam trabalhar e cobrir as semi finais da Copa do Brasil em 2010, série A nos anos de 2011 e 2012, a Copa Sul Americana em 2012, foi graças única e exclusivamente ao Atlético, único time goiano que estava lá representando nosso Estado.
Tal episódio reforça a necessidade de nossos torcedores e dirigentes pararem de fazer coro a órgãos de imprensa que vivem atacando a nossa torcida. O Dragão incomoda os que estavam acostumados com a tecnicamente fraquíssima rivalidade entre Goiás e Vila. O Atlético luta contra tudo e contra todos e por isso precisa da união de todos para estar forte contra esses ataques, precisa de voltar para Campinas, para o estádio Antônio Accioly, precisa aumentar seu quadro de sócios proprietários, fazer campanha para venda de novos títulos, fazer um programa sócio torcedor, apoiar os sites da torcida, novas escolinhas, apostar no marketing, fortalecimento da marca e da auto estima do torcedor. O Atlético precisa ter assembleias com 100 ou mais sócios para ampliar sua inserção nos mais diversos campos da sociedade e se fazer cada vez mais respeitado.
Contra tudo e contra todos, e em repúdio a Radio 730, sigamos em frente com nosso Dragão.
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