Sincerão! Presidente do Atlético-GO discute a possibilidade de SAF no clube e revela sondagem de investidores; confira

Atlético-GO
Foto: Bruno Corsino/ ACG

Ao final da temporada deste ano, o Atlético-GO concretizou o tão temido rebaixamento à Série B ao encerrar a Série A do Campeonato Brasileiro na 18ª colocação posição, com 36 pontos. O descenso e o final de 2022, além de lamentados, vem causando diversas repercussões dentro e fora do Dragão, entre elas a divulgação de uma entrevista do presidente Adson Batista, na qual ele discutiu a possibilidade da instauração de uma SAF no Rubro Negro, bem como revelou a sondagem de alguns investidores.

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“É muito difícil ir para um Campeonato Brasileiro com clubes com 1 bilhão de reais, 800 milhões de reais e você ir com um orçamento muito pequeno. Não tem como ousar muito. Infelizmente o futebol é caro demais. A minha vontade é que [o futebol] fosse mais na capacidade de montar boas equipes e não só no dinheiro. Infelizmente o dinheiro fala mais alto e eu acho que a SAF seria importante nesse sentido”, disse o mandatário em entrevista exclusiva ao portal Sagres Online, discutindo suas considerações acerca do cenário atual do futebol brasileiro.

Adson também fez questão de revelar a sondagem de alguns investidores em relação a uma possível instauração de SAF no Atlético-GO, mas com as conversas não progredindo. “Tem que ser um grupo sério, que tenha envergadura financeira e faça o clube mudar de patamar, pra gente ficar por fora acompanhando e fiscalizando”, pontuou.

Os motivos por trás da dificuldade de negociação com possíveis investidores seriam o esforço do clube em zerar completamente suas dívidas trabalhistas e fiscais, além da indisposição dos mandatários em ceder mais da metade das ações do Dragão. “O Atlético-GO não vai envolver patrimônio, ele é intocável. Segundo que o Atlético-GO não tem dívidas e os clubes que se tornaram SAF tinham muitas dívidas. Então é preciso fazer uma coisa racional até que possa conquistar a todos aqui (no clube), vir para cá e mostrar que tem condição. No futuro pode até ter um espaço maior dentro do clube, mas o começo tem que ser de conhecimento. Essa é a nossa visão para que se faça algo bom para o clube e não seja um problema no futuro”, revelou.