Recuperado da Covid-19, Adson Batista conta sobre o momento afastado do clube

Foto: Bruno Corsino

O Atlético-GO teve a ausência do presidente Adson Batista nos últimos jogos do clube. O motivo é por conta do mandatário ter sido contaminado com a Covid-19. Então, ele se precisou ficar isolado por 2 semanas. Depois que saiu curado da doença, retornou as atividades nesta quinta-feira. Foram mais 15 anos que não pedia uma jogo do Atlético-GO, só que os últimos teve que assistir de casa. Assim, Adson conta como foi ficar longe do Dragão nesse período.

“Foi uma situação muito difícil de enfrentar. Desde o final de 2005 quando eu cheguei no Atlético-GO eu nunca tinha perdido um jogo do clube. Infelizmente essa doença é gravíssima, eu não dava nem muita atenção para ela. Acho que até para você não ficar muito negativo e gastando muita energia com uma doença que é realidade, mas que se a gente parar e ficar em casa as coisas ficam muito piores. Eu passei por momentos muito difíceis, é uma doença que traz muito desconforto, traz o medo de perder a vida e muitas reflexões importantes”, disse o presidente à Rádio Sagres.

Adson relata que enxerga a doença de outro modo, depois que a contraiu.

“Você só tem a noção exata (da doença) realmente quando você passar por essa experiência. Eu peguei a cepa (variante da covid) e chega momento que você acha que vai perder a batalha. Graças a Deus estou aqui e mais fortalecido.”

Enfim, o presidente revela que teve tede de morrer nesse período.

“Teve uns três ou quatro dias que fiquei (com medo) e comecei a refletir. Não estava reagindo aos medicamentos, tinha muitas dificuldades. Realmente tem momentos que você fala ‘será que sou o próximo da fila’? Graças a Deus não fui.”