Insatisfeito com a defesa, Adson chama atenção de gols em bola parada: “já passou do limite”

Dragão
Foto: Divulgação Atlético-GO

No jogo de ida da 3ª fase da Copa do Brasil, o Atlético Goianiense não aproveitou a vantagem inicial construída contra o Cuiabá na noite desta quinta-feira (21), no estádio Antônio Accioly. Depois de abrir o placar com Edson, o time rubro-negro sofreu o empate em novo gol originado de bola parada, marcado por Elton.

O presidente atleticano Adson Batista avaliou:

“Foi um bom jogo. Jogamos contra um time de Série A e que fez uma boa partida. Tivemos boas chances e em alguns momentos fomos superiores. O Atlético está vivo, é só fazer as coisas direito e não ficar com medo de tomar as decisões. Perdemos uma grande oportunidade, mas será um jogo duro para o Cuiabá lá”.

“Hoje foi Copa do Brasil, mas domingo é Copa do Mundo, então é outra realidade. Precisamos encarar o campeonato mais importante do ano para nós contra uma grande equipe, que tem investimentos milionários, então temos que recuperar bem os jogadores, porque foi um jogo muito intenso, mas gostei da entrega e do espírito da equipe”, acrescentou.

O dirigente, no entanto, também falou sobre alguns de seus jogadores não estarem se entregando como deveriam, e que estão abaixo do nível nessa temporada.

“temos dois ou três jogadores que não vêm jogando no nível que estavam. Isso acontece e é normal, e ninguém vai caçar culpado, mas as decisões, quando precisarem de tomá-las, tem que serem tomadas”.

Ainda muito insatisfeito com o desempenho do sistema defensivo da equipe atleticana, comentou sobre os gols tomados por bola parada.

“Bola parada contra o Atlético está igual pênalti, e não pode. Não dá, já passou do limite. Precisa ajustar isso e espero que o meu grande treinador consiga”, completou em tom irônico.

Já sobre a falha do goleiro Luan Polli , comentou da necessidade de buscar mais um goleiro no mercado.

 “Do jeito que está, vou ter que trazer uns dois. Mas é lógico que eles têm que provar tem condição, porque todos vieram para cá é porque tem potencial”.

“O Atlético teve como diferencial nos últimos anos goleiros de altíssimo nível, como vi um hoje (Walter) pegar um bola indefensável do Jorginho. Um time emergente precisa de um goleiro que toda hora faça a diferença, então vamos ficar atentos. Se não tiver essa resposta, não tem acordo. Eu não posso deixar o Atlético definhar, e não vou deixar”, finalizou o presidente.