Desde a criação do Profut, os clubes brasileiros estão em dia com o pagamento das parcelas de suas dívidas e já destinaram mais de R$ 100 milhões ao governo federal. A informação é do presidente da Apfut, Luiz André Figueiredo Mello, que deu palestra na CBF nesta semana. Ao contrário dos anteriores, esse programa prevê punições esportivas até com rebaixamento desde que a confederação inclua no regulamento.
”A fiscalização frente a esses clubes (Séries A e B) será mais próxima porque queremos que o programa seja um sucesso”, contou Figueiredo. ”Sempre me perguntam: se Corinthians e Flamengo não cumprirem, você vai aplicar a lei? Vou. Mas rezo para que cumpram.”
Aplicar a lei significa excluir o clube do programa de refinanciamento. Neste caso, o governo federal poderia cobrar de uma vez todo o passivo daquela agremiação. E a CBF afirma que, se o clube não estiver com a dívida regularizada a partir de 2018, será rebaixado no Brasileiro. Isso tem que ser incluído no regulamento do Brasileiro.
Para monitorar os pagamentos dos clubes em todos os órgãos, a Apfut deve estabelecer uma parceria com os organismos para monitorar esses times. ”Queremos verificar o passado e o presidente. Não adianta pagar o para trás e deixar de pagar imposto agora”, completou o presidente da Apfut.
Em conversas com clubes, Figueiredo disse que notado uma mudança de atitude como no caso de um diretor financeiro dizer que não assina documentos que possam descumprir a lei. Mas, ao mesmo tempo, ainda recebe perguntas com desconfiança questionando se ele de fato vai cumprir a lei.
Fonte: Rodrigo Mattos | UOL
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