Por: Kadu Terra
Muitas dúvidas pairam no ar no planejamento do Atlético para temporada atual.
Após a conquista da Serie B 2016, a torcida esperava a manutenção do máximo possível da base e a chegada de reforços, porém, a realidade não foi nem perto disso.
O que se viu foi o clube perder praticamente todos titulares e pra piorar alguns como Romário, Bambu e principalmente Marllon saíram para times da Serie B ou com orçamento similar.
E o discurso “popular” foi:
“Pediram alto para renovar”.
Então preferiram ir pra B? O clube não procurou antes pra renovar? Esperaram ver o que ia dar até o final do ano?
Estranho não?!
Pois bem, passada a decepção de ver o time campeão DESMANCHADO, a base e a essência perdida, o jeito foi ver o trabalho ser recomeçado praticamente do zero.
Eis que vem a remontagem e o novo estranhamento.
Em um ano com Serie A, com times com enorme poder de investimento, times de menor investimento tem que chegar “voando”, muito bem encaixado para aproveitar o momento em que os “grandes” ainda estão encaixando para poder pontuar, porém, o foco da remontagem foi em outra direção:
Jogadores de baixo custo, com qualidade técnica de imensa “duvides” e com a alcunha de “APOSTAS”.
Em torno de 12 jogadores contratados onde com muita força salvam 2, 3 no máximo 4 com nível técnico para compor elenco para jogar a Serie A.
O discurso “popular” da vez foi:
“Vamos guardar recursos para o que realmente interessa, vamos investir na Serie A”.
Eis que a pouco mais de 1 mês para o inicio do que “realmente interessa” e os “reforços” começam a chegar:
Igor Henrique, Eduardo, Walterson…
Jogadores vindos de Ituano e São Bernardo (Rebaixado no Paulistão).
Times desclassificados do Paulistão na primeira fase, vencendo apenas 3 dos 12 jogos.
E o torcedor Rubro-Negra fica se perguntando:
“Poupou” no Goianão pra isso?
Deixou vários titulares irem embora pra isso?
Onde estão os REFORÇOS?
Onde estão os 23 milhões da Serie A?
Vamos esperar vir TODAS contratações pra Serie A, mas até agora o torcedor ainda está esperando a hora que a diretoria vai realmente começar a “CONTRATAR” para “o que realmente interessa”.
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